O mito do cérebro autista
Como diria a filosofa da ciência Donna Haraway “A ciência é o nosso mito”. Somos capazes de criar narrativas potentes utilizando linguagem científica. Esse uso retórico do discurso científico não é sem consequências. Nesse artigo, eu falo de algumas dessas consequências relacionadas ao mito do cérebro autista.
Separar a ciência da pseudociência não é tão fácil quanto parece.
Neste texto, eu conto a história da eugenia, um movimento com bases tidas, por muito tempo e por muitos cientistas conceituados, como científicas. Até serem finalmente desbancadas como pseudociência…
A eugenia, para quem não sabe, pregava que seria possível “melhorar” a raça humana controlando a reprodução e eliminando os humanos menos “aptos”. Os eugenistas estavam errados e foram cruéis, mas, durante muito tempo, eles dominaram a ciência.
Psiquiatras não são tão sabidos quanto você imagina
Thomas Insel e Nikolas Rose estão em lados opostos do espectro científico. Um adota a orientação técnico-científica, e o outro, a filosófico-social. Apesar de ocuparem lugares diametralmente opostos na relação com a ciência, ambos concordam em um ponto: a psiquiatria ainda não se beneficiou de achados produzidos pelos estudos em neurociências.
QUIET AMBITION
Recentemente, o termo “quiet ambition” passou a identificar as pessoas que não almejam cargos de gestão no mercado de trabalho. Nesse artigo, eu comento que não querer alcançar cargos de gestão pode ser a consequência de despreparo para a gestão de pessoas.
CADA ESCOLHA, UMA RENÚNCIA. SERÁ QUE FUNCIONA?
Muitas vezes não é só uma questão de esforço. Somos bem mais complicados do que a máxima “basta querer” dá a entender…
MOUNJARO
Um novo remédio para emagrecer sempre levanta muitas discussões e corridas até a farmácia mais próxima. Nesse texto, falo do porque é tão tentador recorrer aos remédios para emagrecer mesmo quando há risco de complicações e efeitos colaterais.
Não se deve confundir metodologia científica com verdade divina
No novo livro da dupla Natalia Pasternak e Carlos Orsi, os ensaios clínicos são tratados como verdade divina. Tomar uma método como absoluto não é uma posição científica, muito pelo contrário.
Existem hormônios da felicidade?
Será mesmo que existem substâncias produzidas pelo nosso organismo que garantem sensações de prazer, felicidade e bem-estar? Se isso for verdade, então basta manipular essas substâncias para nos sentirmos bem?